terça-feira, novembro 26, 2013

CALENDÁRIOS MAÇÔNICOS

Calendários Maçônicos



Para medir a passagem dos anos, é necessário ter um ponto de referência. Para o mundo cristão, essa referência é o nascimento de Jesus, sendo as datas posteriores abreviadas A. D. (Anno Domini, ano do Senhor).
Para os árabes, é a Hégira, a fuga de Maomé de Medina (622 a. C.).
Os judeus, por sua vez, começaram a contar os anos a partir da data da criação do mundo, 3760 a. C., segundo eles.
Muitas são essas referências em Maçonaria. Vejamos:

Anno Benefacionia (A. B.) Ø
O ano da Bênção de Abraão pelo Alto Sacerdote Melquizedeque. É usado na Ordem dos Sumos Sacerdotes. Soma-se 1913 ao ano cristão.
Este ano seria 2013 + 1913 = 3926 A. B.

Anno Depositionis (A. Dep.) Ø
O ano do depósito, usado pelos Reais e Seletos Mestres, dos Graus Crípticos do Rito de York americano. Obtém-se somando 1000 ao ano cristão.
Este ano seria 2013 + 1000 = 3013 A. Dep.

Anno Inventionis (A. I.) Ø
O ano da descoberta, usado pelos Maçons do Real Arco.. Soma-se 530 ao ano cristão.
Este ano seria 2013 + 530 = 2543 A. I.

Anno Lucis (A. L. ou V. L. Ø
O ano da Luz, a suposta data da criação do mundo, usado largamente nos Graus Simbólicos. Soma-se 4000 ao ano cristão.
Este ano seria 2013 + 4000 = 6013 A. L. ou V. L.

Anno Mundi (A. M.) Ø
O ano do Mundo, usado no Rito Escocês americano. Assemelha-se ao calendário hebreu (Anno Hebraico), exceto por não começar em setembro. Soma-se 3760 ao ano cristão.
Este ano seria 2013 + 3760 = 5773 A. M.

Anno Ordinis (A. O.) Ø
O ano da Ordem, usado pelos Cavaleiros Templários, do Rito de York, designando o ano em que foi fundada a Ordem dos Templários, 1118 A. D. Ao contrário dos anteriores, para determiná-lo, diminui-se 1118 do ano cristão.
Este ano seria 2011 - 1118 = 895 A. O.

Bibliografia: O Livro dos Dias (na Tradição Maçônica), Autores Irmãos Felisberto S. Rodrigues, João Guilherme C. Ribeiro, Constantino João Neto, Oswaldo Mulé Filho, Carlos Alberto G. Pereira e Ruyter C. Ribeiro, Janela Editorial e Gráfica Ltda.


Colaboração: Ir.·. Roberto da Costa Gomes, M.·. M.·., 33º.

quinta-feira, novembro 21, 2013

ENOCH MAÇÔNICO

ENOCH MAÇÔNICO



Apesar de grande parte de maçons não a conhecer, a história de Enoch e do Dilúvio é bastante importante nos rituais maçônicos. Os escritos maçônicos mais antigos que fazem referência a Enoch procedem de dois manuscritos:
o de Inigo Jones e aquele de Wood. Apesar de esses documentos terem sido escritos no início do reinado de James I, da Inglaterra, dizem que é de comum acordo que os Antigos Deveres neles contidos são algumas centenas de anos mais antigos.
O rei James VI da Escócia foi feito maçom na Loja de Scoon e Perth em 1601, e em 1603 foiproclamado rei James I da Inglaterra. Foi ele quem autorizou uma nova tradução inglesa da Bíblia, conhecida como a Versão do Rei James, para evitar o que ele descreveu como "erros papais" das traduções anteriores. A seqüência dos acontecimentos é a seguinte:
• Em 1601, James VI torna-se maçom;
• Em 1603, James VI da Escócia é proclamado James I da Inglaterra;
• Em 1604, anuncia a criação de uma nova tradução da Bíblia;
• Em 1607, o autor do manuscrito Inigo Jones redige a tradição verbal das Origens da Maçonaria
em uma das mais antigas versões ainda conhecida pelos maçons que a chamam de Antigos Deveres;
• Em 1610, J. Whytestones redige o manuscrito Wood, uma ampla versão parecida com os Antigos
Deveres e a história da Maçonaria transcrita,segundo ele, de um documento mais antigo que foi perdido desde então;
• Em 1611, a Bíblia do Rei James é publicada e autorizada ao público.
Essa história tradicional sobre as origens da Confraria da Maçonaria apareceu na época em que os ensinamentos da Maçonaria foram levados à Inglaterra por rei James e a sua corte escocesa. Ela dá grande importância às realizações dos povos antes do Dilúvio e afirma que as sete ciências do quadrivium - Gramática, Retórica, Lógica, Matemática, Geometria, Música e Astronomia - eram altamente desenvolvidas antes do Dilúvio e que as pessoas que as desenvolveram previram a vinda do Dilúvio e preservaram os detalhes dessas ciências em dois pilares: um deles construído para resistir ao fogo e o outro para resistir à água. Além disso, os dois documentos declaram que os egípcios desenvolveram a civilização a partir da descoberta dos dois pilares após o Dilúvio, e se utilizaram desse conhecimento para criar suas grandes realizações.
O manuscrito Inigo Jones detalha as providências tomadas para preservar o conhecimento da Ciência durante a esperada catástrofe.
Alguns dos abandonados rituais da Maçonaria datando, no mínimo, do início do século XVII, contam uma história detalhada de como Enoch criou esses pilares de conhecimento e como foram encontrados por pedreiros que trabalhavam na construção do Templo de Salomão, há 3 mil anos.
A antiga lenda diz que os trabalhadores que preparavam a terra para assentar as fundações
deram de encontro com uma rocha oca que nada mais era que a pedra superior de uma arca abobadada que pertencera a um antigo templo de Enoch. Ao levantar essa pedra, e descendo na câmara, eles descobriram um dos grandes pilares de Enoch. Apesar de a Bíblia não ligar Enoch ao Dilúvio, Josephus, o historiador dos judeus do século I d.C., o faz. Esse soldado judeu que se tornara um estudioso romano e que dizem ter sido treinado pela comunidade de Qumran, declara que Enoch registrou informação astronômica em dois pilares.
Segundo os antigos rituais do Antigo Culto Escocês, os altos sacerdotes de Jerusalém que sobreviveram à destruição da cidade no ano 70 d.C. deram origem a grandes famílias na Europa e mil anos mais tarde fundaram a Ordem dos Cavaleiros Templários. Será que o seu conhecimento mais detalhado originou-se dessas famílias ou dos manuscritos de Qumran desenterrados pelos Templários debaixo da base do Templo de Jerusalém entre os anos 1118 e 1128?
Ainda há outra fonte de referência a respeito de Enoch contendo textos muito parecidos aos da Maçonaria. Trata-se de um livro antigo judeu perdido ao mundo ocidental por um período de 1.500 anos e redescoberto por um alto personagem maçônico no século XVIII.

quarta-feira, novembro 06, 2013

O Incrível Hulk & Os Segredos Da Ira

O Incrível Hulk & Os Segredos Da Ira

Está escrito no Zohar (escrito há 2.000 anos):
“Afastai-vos do homem cuja respiração está em sua narina”.

A principio, para aqueles que não são os iniciados na Sabedoria Mística Universal (Qabaláh), isto poderá parecer uma tolice, uma vez que todos “respiram pelo nariz”. Mas, para o iniciado, e que conhece os segredos dos códigos hebreus criptografádos na Toráh (O Pentateuco), o verso, claro, esconde um segredo, e este é sobre a Ira.



O termo hebreu para “Nariz (narina)” é “AF” e que também significa Ira. Por exemplo, na Toráh diz: “E acendeu-se a Ira de D´us contra Isra´El”. Em hebreu o verso é “Vai´char “AF” Adonai le´Isra´El.



Está escrito no Zohar, que quando alguém se ira, causa com que sua “Alma Divina” seja expulsa de seu corpo, e é por este motivo que quando alguém se ira ao extremo, sente um profundo vazio em seguida. O “vazio” é porque sua “alma” foi exilada. Está faltando algo agora. Quando isto acontece, o corpo permanece como residência apenas da “Alma Animal”, que era somente o que os “Neandertais” possuíam no principio, e é ai onde entra a “Criatura” o “incrível hulk”. Devemos ter em mente que a personagem foi criada por um “Judeu (Stan Lee)”, que criptografou nela alguns segredos sobre a ira.



O nome do cientista que é transformado na criatura é “Bruce Banner”, sendo que “Bruce” é de origem hebraica, e significa “Bendito” uma referencia a “Alma Divina” e “Banner” do inglês (Bandeira, estandarte), mas que na verdade é uma alusão a “Banish” que significa “Banido/desterrado/exilado”.




domingo, novembro 03, 2013

MAÇONARIA: DISCRETA SIM, SECRETA NÃO !!!



MAÇONARIA: DISCRETA SIM, SECRETA NÃO !!!


A maçonaria foi e continua sendo encarada por muitos como sendo uma sociedade secreta. Dentro da realidade atual entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta. Há realmente, uma grande diferença entre esses dois conceitos. Como secreta dever-se-ia entender que se encobre na Maçonaria algo que não pode ser revelado, quando por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente aqueles que dela participam.

Em realidade, a Maçonaria não é possuidora nem detentora de nenhum segredo misterioso como tem pretendido alguns. No vocabulário maçônico moderno, a palavra segredo, deve considerar-se como discrição. Assim o ensina a instrução de Grande Mestre, quando diz que o segredo dos Mestres é guardado em um cofre de papel coral, rodeado de marfim - a boca.

Já se foi aquele tempo em que a Maçonaria deveria encobrir toda a sua atividade sob o mais rigoroso sigilo e de tal forma, que esta reserva devia constituir ato secreto e até mesmo misterioso.
Era a instituição perseguida pelos poderosos, por aqueles que escravizavam os povos que não viam com bons olhos a liberdade de consciência, tiranos de todas as épocas, sanguinários e exploradores da humanidade.

Nos dias em que vivemos é quase dispensada a ação liberatória da Maçonaria e ela pode trabalhar livremente, dedicando-se mais à evolução intelectual e à assistência filantrópica.
Conserva porém, como princípio e tradição a sua maneira própria de agir, o uso de iniciação ritualística, a simbologia universal de suas práticas espiritualísticas e o seu caráter de organização restrita a seus membros.

Mantendo como uma de suas qualidades, o respeito e acatamento às leis, aos governos legalmente constituídos, nada tem que ocultar, a não ser as suas fórmulas ritualísticas, seus sinais, toques e palavras, como meio de reconhecimento recíproco de seus filiados, espalhados por todos os recantos do mundo.

Não se reveste mais a Maçonaria de um secretísmo absoluto, de vez que seus rituais são impressos e muitas de suas práticas. Tendo divulgação habitual, são conhecidos e estão ao alcance de muitos estudiosos.

Nesta condição, nada tem a Maçonaria de sociedade secreta. Exigindo reserva de seus seguidores quanto aos seus trabalhos, cultiva e difunde entre os Maçons, a virtude da discrição, segue uma tradição milenária e se põe, sempre, em posição, de em qualquer emergência, para se defender de opressores e manter as liberdades nacionais e humanas, volver ao passado e prosseguir em sua luta em defesa da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

Fontes:
l Sociedades Secretas (A. Tenório de Albuquerque)
l A Total Perfectibilidade (Welington Paiva)

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