domingo, julho 07, 2013

Caixeiro Viajante

Caixeiro Viajante



Um rapaz simpático, educado, de bons hábitos e bem sucedido na vida, exercendo a profissão de caixeiro viajante, resolveu comemorar o seu noivado num restaurante discreto e aconchegante em uma cidade com as mesmas qualidades.
Como já houvesse viajado muito não foi difícil encontrar a cidade ideal. O rapaz partiu com sua namorada e a sua mãe, em direção à cidade escolhida.
Após algumas horas de viagem, chegaram à cidade Pedra Dura. Hospedaram-se e em seguida o rapaz saiu à procura do restaurante ideal. Era cedo, manhã bonita e calma, andou pelas ruas pacatas e encontrou um restaurante à beira de um riacho. Restaurante 3 Irmãos. O nome do estabelecimento lhe agradou. Deu, na porta do mesmo, três pancadas. Em seguida uma voz respondeu-lhe às batidas: - Quem vem lá?
- Sou um cliente que deseja tratar de um jantar comemorativo - respondeu o rapaz.
- Pois então entre. O Viajante entrou e um homem simpático e educado o esperava no salão.
- Bom dia! - cumprimentou o recém chegado, e perguntou-lhe: Sois garçom? Veio a resposta:
- Meus clientes com tal me reconhecem. - De onde viestes?
- De uma cidadã chamada São João.
- O que faz na vida? - Sou caixeiro viajante. Viajo a negócio e visito Lojas.
- Vens muito por aqui? - Não muito esta é a minha 3ª Viagem.
- O que quereis? - Um jantar para 3 pessoas em lugar reservado.
- Que tal entre aquelas Colunas? É um lugar bem privativo.
- Parece-me bom. Ficaremos entre elas. Muito sugestivo.
- O que beberão na ocasião?
- Para minha mãe e minha namorada uma taça de bebida doce. Eu prefiro um aperitivo.
- Pode ser Whisk? Nacional ou Importado? Pode ser Escocês?
- Bem, se for antigo eu aceito, mas gostaria que as mesas fossem bem ornamentadas.
- Podemos ornamentá-las com romãs, ficam bonitas e exóticas. - E quanto as flores?
- Fique tranqüilo, fazemos arranjos com rosas e espigas de milho.
- Pois então faça! Não poupe nada, quero fartura e abundância. – Você estará aqui?
- Sim, trabalho do meio dia à meia noite.
- Bem, pela conversa o atendimento é bom. E o preço?
- O preço é justo e o atendimento perfeito, mas qual é o seu nome? Salomão. - E o seu?
- Hiram, sou conhecido como “Hiram dos bifes”. Sou bom em corte de bifes.  Meus  Irmãos
   também atendem. Um chama-se Emmanuel e o outro José, mas é conhecido por “”.
- Você é desta Cidade?
- Não, também fui caixeira viajante.  Gostei  tanto  desta  cidade  que  na  minha  5ª  Viagem
  resolvi ficar por aqui. E já faz 5 anos, que acabei comprando este  restaurante.  Olhe,  meu
  Irmão, no começo  foi  difícil.  Este  estabelecimento  era  mau  visto,  por  pertencia  a  três
  Trapalhões chamados: Gilberto,  Juberto  e  Juberton.  Fizeram  tantas  trapalhadas  que
  acabaram assassinados.
- Olha Hiram, coloque a mesa de minha mãe separada, para haver mais privacidade.
- E o seu Pai, não vem? - Não, minha Mãe é viúva.
- Que coincidência! Eu também sou filho de uma “viúva”. Minha Mãe chamava-se Acácia.
- Este nome me é conhecido, tivemos uma ótima cozinheira com este nome.
- Bem já  vou  indo.  Logo  mais  voltarei  com  elas.  Ah!  Já  ia  me  esquecendo.  Qual  é  a
  especialidade da casa? Churrasco. - Ótimo! – É macio? - Sim, tão macio  que  a  carne  se
  desprende dos ossos.
- Ah! Senhor meu Deus! Que maravilha, não posso perder! O lugar é seguro?
- Sim, temos dois rapazes Expertos que cuidam disso. E no salão temos 2 Vigilantes.
- Parabéns, o seu restaurante está coberto de qualidade, salve o adorável Mestre.
- Até logo, Saúde, Força e União! Deus é Grande. Carpe Diem! Carpe Vita!      



Fonte: Transcrito do Boletim União, Juiz de Fora, Colaboração do Irmão Afonso Paschôa, publicado no Informativo “O ESPIRRO DO BODE”, órgão de divulgação da Augusta, Respeitável, Centenária e Benemérita Loja Maçônica Theodórica nº 154, Oriente de Pequiri, Minas Gerais, Julho de 2006, Ano 15, nº 175.

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