O Escriba
O escriba profissional era uma importante figura nos vários aspectos da administração do antigo Egito — civil, militar e religioso. A maioria dos egípcios não sabia ler e escrever e quando uma pessoa iletrada precisava redigir ou ler um documento, via-se obrigada a pagar o serviço de um escriba. Cerca de 12 anos eram necessários para que alguém estivesse em condições de ler e escrever os cerca de 700 hieróglifos que eram comumente usados no decorrer do Império Novo.
O escriba sentava-se de pernas cruzadas e esticava o saiote feito de linho com os joelhos, de maneira a formar uma superfície plana sobre a qual pudesse escrever. Segurava o cilindro de papiro com a mão esquerda e, se estivesse escrevendo em colunas verticais, principiava a escrita na extrema direita do rolo e ia acrescentando coluna após coluna à medida em que o desenrolava. Outro método era empregado para escrever em linhas horizontais. Nesse caso ele escrevia a primeira linha no tamanho que lhe aprouvesse e, a seguir, as demais linhas da mesma dimensão, até chegar ao pé da página. Então, desenrolava mais um pedaço do papiro e redigia a página seguinte da mesma forma, mas não necessariamente da mesma largura.
As cores básicas da tinta usada eram o preto para o texto e o vermelho para marcar inícios de parágrafos ou capítulos. Outras cores como o branco, o verde, o azul ou o amarelo podiam ser empregadas, mas apenas para as vinhetas ornamentais e não para o texto em si.
A educação desses homens, feita geralmente em escolas pertencentes aos grandes templos, era bastante austera e, na maioria dos casos, lhes impunha um código moral elevado e bem intencionado.
Na imagem, o Escriba de Louvre, encontrado nas imediações de Saqqara, pertencente a IV Dinastia, e um poema que fiz em homenagem a estes que nos legaram tudo o que conhecemos sobre o Antigo Egito.
O escriba profissional era uma importante figura nos vários aspectos da administração do antigo Egito — civil, militar e religioso. A maioria dos egípcios não sabia ler e escrever e quando uma pessoa iletrada precisava redigir ou ler um documento, via-se obrigada a pagar o serviço de um escriba. Cerca de 12 anos eram necessários para que alguém estivesse em condições de ler e escrever os cerca de 700 hieróglifos que eram comumente usados no decorrer do Império Novo.
O escriba sentava-se de pernas cruzadas e esticava o saiote feito de linho com os joelhos, de maneira a formar uma superfície plana sobre a qual pudesse escrever. Segurava o cilindro de papiro com a mão esquerda e, se estivesse escrevendo em colunas verticais, principiava a escrita na extrema direita do rolo e ia acrescentando coluna após coluna à medida em que o desenrolava. Outro método era empregado para escrever em linhas horizontais. Nesse caso ele escrevia a primeira linha no tamanho que lhe aprouvesse e, a seguir, as demais linhas da mesma dimensão, até chegar ao pé da página. Então, desenrolava mais um pedaço do papiro e redigia a página seguinte da mesma forma, mas não necessariamente da mesma largura.
As cores básicas da tinta usada eram o preto para o texto e o vermelho para marcar inícios de parágrafos ou capítulos. Outras cores como o branco, o verde, o azul ou o amarelo podiam ser empregadas, mas apenas para as vinhetas ornamentais e não para o texto em si.
A educação desses homens, feita geralmente em escolas pertencentes aos grandes templos, era bastante austera e, na maioria dos casos, lhes impunha um código moral elevado e bem intencionado.
Na imagem, o Escriba de Louvre, encontrado nas imediações de Saqqara, pertencente a IV Dinastia, e um poema que fiz em homenagem a estes que nos legaram tudo o que conhecemos sobre o Antigo Egito.
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