quinta-feira, abril 17, 2014

História da Páscoa

História da Páscoa


Origens do termo, Páscoa entre os judeus e cristãos, a história do coelhinho da páscoa e os ovos de chocolate, significados, importância, formas de comemoração e celebrações, rituais e símbolos.

As origens do termo



A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na regiãsta era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos dao do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta fe antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

                                                                                         

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos


Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade  de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos


A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.






sábado, abril 12, 2014

Hiram Abiff

Hiram Abiff


Hiram Abiff é uma figura alegórica mencionada no ritual maçônico, que é figurado como mestre de construção do templo do Rei Salomão.
Hiram na Bíblia
O nome Hiram Abiff não consta na Bíblia, mas existem referências a pessoas chamadas Hiram que são:
Hiram, rei de Tiro, referido em II Samuel 5:11 e em I Reis 5:15-32 por ter enviado material de construção e um homem para a construção do templo original de Jerusalém.
Em I Reis 7:13–14, Hiram é descrito como um homem de Tiro que trabalhava em bronze, filho de uma viúva da tribo de Neftali.


A Lenda de Hiram Abiff


Nome de origem hebraica, posto os dois Hiram referidos na Bíblia proviessem do Líbano. Temos Hiram ou Hirão rei Tiro e Hiram Abiff, o artífice que esse Rei enviara a Salomão para o embelezamento do Grande Templo. Hiram, o arquiteto, era filho de uma mulher da tribo de Dan e de um homem tírio chamado Ur, que significa "forjador de ferro", consoante o relato bíblico em II Crônicas, 10; ou filho de uma viúva da tribo de Naftali consoante refere Reis I, 7:13. O nome Hiram pode ser traduzido como "Vida Elevada".

Fontes Bíblicas e a Lenda

O relato bíblico tece louvores à habilidade profissional de Hiram, contudo, por ocasião da consagração do Templo, não é mencionado.
Em torno desse personagem, criou-se a Lenda de Hiram Abiff, que o dá como tendo sido assassinado por três maus companheiros. Lenda é um relato fantasioso que parte de um fato verídico; Hiram o arquiteto existiu; a história dos Hebreus o refere; e ele foi assassinado por três construtores porque ele era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão, as quais alguns tinham cobiça. Alguns autores referem que teria sido a Lenda criada para dar sustento político à casa real dos Stuart.
Ver :II Crônicas, 10; Reis I, 7:13.

Simbologia Maçônica

Todos os Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria contém uma parcela da Lenda de Hiram Abiff e um dos Landmarks determina que seja observada essa Lenda. Na realidade ela possui uma simbologia esotérica e toda liturgia iniciática maçônica a envolve.

O Assassinato


Na lenda de Hiram Abiff, surgem três "Assassinos", que feriram a morte o Mestre, através de golpes com instrumentos de trabalho, a régua, o esquadro e o maço. Todos os golpes contribuíram para essa morte e todos os produziram com excessivo dolo. Diz-se em maçonaria, "Assassino", aquele que "trai" os ideais maçônicos, pois "destrói" a vida espiritual.

Simbolismo da palavra Abiff

Trata-se de uma palavra composta das iniciais extraído de outras quatro palavras: Aleph, Beth, Iod e Vav, todas hebraicas. O interesse maçônico diz respeito a Hiram Abif. Significa "seu pai". É também, um título de respeito. O Rei de Tiro ao referir ao seu artífice chama-o de "meu amo Hiram". No Livro de Crônicas, é chamado de "Seu Pai, Hiram Abiff". O sobrenome resulta em seu título de honra: Hiram, o pai da construção do Grande Templo.


sexta-feira, abril 04, 2014

O REI SALOMÃO E SUA HERANÇA

O REI SALOMÃO E SUA HERANÇA


Salomão, nome derivado do hebraico Shalom (paz), e do Árabe Sulaymam (amado). Oficialmente o Rei David teve 10 filhos, Amnon, Daniel, Absalão (estes três primeiros morreram), Adonias, Sefatias, Itreão, Simeia, Sebabe, Natã e Salomão que era o décimo. Ele foi figura de destaque na tradição judaico-cristã, citado na Bíblia e no Alcorão. Consta que esteve presente no Egito, onde teria sido iniciado nos Pequenos e Grandes Mistérios em Menfis, desenvolvendo um imenso conhecimento das doutrinas secretas da cabala. A ele se deve um dos símbolos cabalísticos mais conhecidos e usados, o Signo de Salomão. É considerado como o homem mais sábio e rico da humanidade.
Sua mãe, Bate-sebá, foi esposa de um general, o hitita Urias, a quem Davi mandou para frente de batalha para que morresse e ele pudesse tomá-la como esposa. 
Salomão (pacífico) por ter um reinado sem guerras em Jerusalém de 971 a.C a 931 a.C (40 anos). 
Como era o décimo filho e não era o herdeiro natural ao trono de Davi, sua mãe tramou para que ele assumisse o reinado. Para não ter maiores problemas em seu governo e para assegurar o trono, Salomão ordenou que seu irmão Adonias fosse morto, pois ele seria o herdeiro natural segundo a lei.
Também mandou matar Joabe e Simei, que lhe eram desafetos.
Menciona-se que teve mil mulheres, 700 mulheres e 300 concubinas, todas de grande beleza e adquiridas em troca de grandes somas de ouro. 
Ele foi casado com Anelise, filha do faraó Siamon, tendo recebido como dote de casamento a cidade Cananéia de Gezar.
Como era um rei que mantinha relações com vários povos, construiu Templos para Astarte, deusa do amor, Milcon, etc. Permitiu inclusive que a rainha de Sabá cultuasse o Deus Baal.
O Templo de maior destaque e que ficou na história, foi o Templo de Jerusalém, que veio a ser conhecido como o Templo de Salomão. Contou co ajuda de Hiram Rei de Tiro e Hiram Abif na coordenação de milhares de trabalhadores, era um Templo suntuoso e de grande riqueza, ali seria guardada a Arca da Aliança.
Salomão reconstruiu e fortificou várias cidades (Megido, Hazor, etc).
Infelizmente, grande parte da história antiga carece de confirmação, e vários povos vizinhos ao reino de Salomão estranhamente não o mencionam em suas histórias.
A sua história e recheada de decisões sábias e envolta em grandes mistérios, lendas e mitos.
Uma de suas mais conhecidas decisões é sobre a história de duas mulheres que disputavam um bebê. Salomão manda que se divida a criança ao meio e que se desse uma parte para cada uma das mulheres, tendo através deste artifício descoberto qual era a mãe verdadeira. 
Sobre o Rei Salomão, seus feitos e decisões sábias certamente dariam para ser escrever vários livros. 
Salomão era um ser humano e não um santo ou Deus, portanto, estava sujeito a possuir virtudes e defeitos, como todos na humanidade. Ele não foi certamente o representante máximo da virtude que várias sociedades lhe atribuem. As instituições são perfeitas, mas os homens que as constituem são imperfeitos, basta verificarmos o que acontece no período eleitoral, nas disputas pelo poder. As instituições religiosas e iniciáticas estão perdendo o direito de se intitularem como fraternidade, segundo o dicionário Aurélio (união ou convivência como irmãos, harmonia, paz, concórdia, fraternização), alguns ainda devem acreditar que são donos da instituição, que para se praticar maçonaria deve-se pertencer somente a uma ou outra obediência, são os maçons de carteirinha, não descobriram ainda, que o conhecimento acumulado de milênios nos foi dado gratuitamente e que não é de propriedade de uma única instituição. Ignoram que outros praticam tais conhecimentos de uma maneira melhor do que em outros lugares. Para os ignorantes da história, pessoas que não têm fortuna ou que a ela renunciaram, jamais poderiam participar da instituição, nem mesmo para ensinar, com o atual pensamento materialista, Buda, Jesus Cristo, Ghandi ou Chico Xavier, jamais poderiam participar da sublime Ordem, pois, o único bem e riqueza que possuíam era espiritual, Salomão certamente seria convidado, alias, justamente por não ser perfeito, ele mereceria um lugar na instituição de aperfeiçoamento, para nós seria uma honra. Se os homens não precisassem de aperfeiçoamento moral e espiritual, não existiria razão da existência da sociedade maçônica.
O herdeiro ao trono de Salomão foi seu filho Roboão, quem se habilita a ser herdeiro de seu conhecimento e sabedoria? 



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