LIVRO DA LEI E LANDMARKS:
DEÍSMO - TEÍSMO - ATEÍSMO
Um
dos temas mais difíceis de serem abordados é Religião, Religiosidade, Crença ou
Fé. Quaisquer que sejam as formas, por mais simples ou complexas que se tenha
de abordar estes assuntos, sempre haverá a possibilidade de ferir
suscetibilidades de outrem, quer por fórum íntimo ou coletivo. Todos os que
crêem, de certo, acreditam ser a sua religião a certa, a correta.
De
antemão, jamais polemizo, em hipótese alguma, sobre dois temas, os quais, já
dou por definidos: quem pagará a conta do chope ou sobre a religião
de cada um. Declarada a opção, estou sempre de acordo. Porém, há algum tempo,
vivenciei intolerantes ações em diversas reuniões sobre questões relativas a
religiosidade ou a crenças, em diversas lojas, e que me levam agora a tecer
algum comentário sobre esses temas.
Em
certa ocasião ouvi um comentário, numa loja, sobre um Venerável Mestre que se
dizia estar querendo fazer de uma reunião uma sessão espírita.
Este
Venerável tinha como opção religiosa à doutrina Espírita. Tinha por hábito
levar um copo d água para colocá-lo sobre a mesa do sólio e solicitar nas
aberturas dos trabalhos que todos irmãos fizessem um minuto de silencio para a
mais absoluta concentração. Pior do que apenas os comentários eram a condenação
daqueles atos.
Se
este Venerável não professasse nenhuma crença (totalmente improvável), e
tivesse por estes atos nada mais alem do que saciar a sua sede ou
requerer dos irmãos o Maximo de atenção para uma perfeita sessão seria, por certo,
aceito as suas atitudes. Muito se confundem Ritos com Cultos.
Os ritos são necessários, não só para criar uma - ambientação particular
-, mas para agir por uma forma de impregnação do subconsciente, ao qual, eles
darão uma força e uma eficiência real aos trabalhos. Foram os comentários
apenas intolerância? Também.
O
mais crível é o desconhecimento do que é, e representa, o Livro da LEI para os
membros da maçonaria. O livro da Lei seria a Bíblia? O Alcorão? O Talmude? O
Veda Rig dos Hindus? O Zendavesta dos Masdeístas da Pérsia? Ou o Evangelho
Espírita de Allan Kardec? Eu diria: são estes e outros mais. É também uma das
imprescin-díveis luzes, juntamente com o Compasso e o Esquadro.
Segundo
o 21o. Landmark: É indispensável à existência, no Altar, de um
Livro da Lei , o Livro que, conforme a crença, se supõe conter a
verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de
intervir nas peculariedades de fé religiosa dos seus membros, esses livros
podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark que um
Livro da Lei seja parte indispensável dos utensílios de uma
Loja . Afora os grifos meus, o texto é ipsis litteris dos LANDMARKS UNIVERSAIS
da Maçonaria, considerados como princípios fundamentais da Instituição.
Quando
eu coloquei entre parênteses a expressão totalmente improvável é
divido ao Landmark 19 que em síntese determina que a negação a uma crença é
impedimento absoluto e insuperável para a iniciação. Se assim não fosse (a
crença, a espiritualidade) poder-se-ia pensar em colocar sobre o Altar, no
caso, a nossa Constituição Federal ou o Código Civil Brasileiro. Em ambos
há inscrito códigos de ética moral e conduta. Quis, porem, os Landmarks
inscrever ou traçar um código de espiritualidade as reuniões. Esta
espiritualidade é criadora natural para condutas de comportamentos e do amor do
próximo a seus semelhantes.
Daí,
também, considerarmos fora de quaisquer questões ou discussões o ATEÍSMO. Por
outro lado temos que analisar a vista da crença de cada um, alguns aspectos que
dizem respeito aos fundamentos da sua religião. Deísmo ou Teísmo. No aspecto
deísta, rejeitam estes a revelação, ou conjunto de verdades sobrenaturais
manifestadas por Deus ao homem através da inspiração e
iluminação ou pelo ensino oral, comunicado aos patriarcas,
profetas, apóstolos e santos. É fórum íntimo. É semântica qualquer discussão.
Estes crêem em Deus pela natureza. Pela VIDA.
Enquanto
que no Teísmo existem mais dogmas. As maiorias das religiões teístas provem de
uma revelação divina. Por não discordar ou concordar com aquela ou esta
forma, tem minhas convicções que o fundamento maior estar em ser
crente. A crença é vital.
Certa
ocasião um irmão, hoje no oriente eterno, eu ainda um companheiro,
perguntador, me disse taxativamente: há na maçonaria coisas que
absolutamente não concordo, tais como: ser obrigado a se acreditar num Deus e o
veto das mulheres serem iniciadas. Disse ele ainda: isto fere o direito de
igualdade e o livro arbítrio. É acima de tudo ambos discriminatórios.
Companheiro ainda, inseguro, não sabendo se aquilo partindo de um Mestre
veterano seria uma pulha , um dito para me pegar, respondi:
não sei ler ou escrever estou aprendendo a soletrar.
Diria
hoje a aquele amado irmãozinho, o que sabia antes e pelo maior amadurecimento
sei hoje: olhando a natureza na sua complexa extensividade, tomando
conhecimento da extensividade infinita do universo e olhando a pequeníssima
ordenação destas duas naturezas, só posso acreditar que há, existe, uma
mão que da ordem a isso tudo, essa mão é de um DEUS. Essa
ordenação pura e simples sem um ordenador não me satisfaz.
O
homem sob todos os aspectos é um desígnio de Deus. No homem existe uma
aura já provada pelo método da fotografia Kirlian. Esta aura, sob
algum aspecto, é a alma que imanta o corpo. Por ela se podem determinar regiões
pobres em energias, doentes, sobre o seu corpo vital. Ora, se
assim, tão fisicamente é crível determinar estas energias, quão não será
através da fé.
Em
verdade ver-se-á numa loja em quaisquer reuniões aqueles que estão cheios de
energias, saudáveis , capazes de imantar os mais pobres por estas
saudáveis energias. Por isso, considero saudável, quiçá obrigatório, que o
Mestre Arquiteto energize o templo para que ao adentrar todos possam receber
estas energias possíveis. Para isso é necessário crer.
Quando no altar do livro da lei, sobre o Orador, que o abrirá, se forma uma cobertura trapezoidal, o pálio imaginário, é para proteção das energias negativas e angariar positivas energias do alto. Energias espirituais. Este trapézio tem suas dimensões formadas pelos bastões dos irmãos 1o. e 2o. Diáconos, o bastão do irmão Mestre de Cerimônia e a coluna do altar do Livro da Lei.
Quando no altar do livro da lei, sobre o Orador, que o abrirá, se forma uma cobertura trapezoidal, o pálio imaginário, é para proteção das energias negativas e angariar positivas energias do alto. Energias espirituais. Este trapézio tem suas dimensões formadas pelos bastões dos irmãos 1o. e 2o. Diáconos, o bastão do irmão Mestre de Cerimônia e a coluna do altar do Livro da Lei.
Como
então desprezar esta ou as oportunidades? Porque não se fazer o mínimo dos
esforços para que os trabalhos possam ter esta magnetização para o bem comum.
Todos sairão imantados de energias positivas. É só crer.
O
que se requer para isto. O mínimo. A Fé e a Tolerância.
Humildemente,
como eterno aprendiz.
Fernando
Guilherme Neves Gueiros,
M.'.M.'., R.'.L.'. Sphinx
Paulistana, Paulista - PE BRASIL.
Ateísmo
-Doutrina dos ateus; agnosticismo, descrença.
Agnosticismo
-1 Qualquer doutrina que afirma a impossibilidade de conhecer a natureza última
das coisas. 2 Doutrina que afirma a impossibilidade de conhecer a Deus e a
origem última do Universo.
Crença
-1 Ato ou efeito de crer. 2 Fé religiosa. 3 Opiniões que se adotam com fé e
convicção. 4 Crédito diplomático.
Culto
-1 Que se cultivou; cultivado. 2 Ilustrado, instruído, sabedor. 3 Civilizado. 4
Esmerado: Linguagem culta. Antôn: inculto. sm 1 Forma pela qual se presta
homenagem à divindade; liturgia. 2
A religião: Culto católico, culto protestante. 3
Cerimônias religiosas. 4 Veneração. C. externo: cerimônias e festividades
religiosas. C. interno: o que se rende a Deus por atos interiores da
consciência.
Deísmo
- Sistema dos que crêem em Deus, mas rejeitam a revelação.
Deísta
- Sectário ou pessoa sectária do deísmo; deícola.
Fé
-1 Crença, crédito; convicção da existência de algum fato ou da veracidade de
alguma asserção. 2 Crença nas doutrinas da religião cristã. 3 A primeira das três virtudes
teologias. 4 Fidelidade a compromissos e promessas; confiança: Homem de fé. 5
Confirmação, prova. 6 Testemunho de certos funcionários que faz força nos
tribunais; confirmação de um teste-munho.
Religião -1 Serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino. 2 Sentimento consciente de depen-dência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador. 3 Culto externo ou interno pres-tado à divindade. 4 Crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral. 5 Veneração às coisas sagradas; crença, devoção, fé, piedade. 6 Prática dos preceitos divinos ou revela-dos. 7 Temor de Deus. 8 Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e inde-clinável. 9 Ordem ou congregação religiosa. 10 Ordem de cavalaria. 11 Caráter sagrado ou virtude especial que se atribui a alguém ou a alguma coisa e pelo qual se lhe presta reverên-cia. 12 Conjunto de ritos e cerimônias, sacrificais ou não, ordenados para a manifestação do culto à divindade; cerimonial litúrgico. 13 Filos Reconhecimento prático de nossa depen-dência de Deus. 14 Filos Instituição social com crenças e ritos. 15 Filos Respeito a uma re-gra. 16 Sociol. Instituição social criada em torno da idéia de um ou vários seres sobrenatu-rais e de sua relação com os homens. 17 Mística ou ascese
Religião -1 Serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino. 2 Sentimento consciente de depen-dência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador. 3 Culto externo ou interno pres-tado à divindade. 4 Crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral. 5 Veneração às coisas sagradas; crença, devoção, fé, piedade. 6 Prática dos preceitos divinos ou revela-dos. 7 Temor de Deus. 8 Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e inde-clinável. 9 Ordem ou congregação religiosa. 10 Ordem de cavalaria. 11 Caráter sagrado ou virtude especial que se atribui a alguém ou a alguma coisa e pelo qual se lhe presta reverên-cia. 12 Conjunto de ritos e cerimônias, sacrificais ou não, ordenados para a manifestação do culto à divindade; cerimonial litúrgico. 13 Filos Reconhecimento prático de nossa depen-dência de Deus. 14 Filos Instituição social com crenças e ritos. 15 Filos Respeito a uma re-gra. 16 Sociol. Instituição social criada em torno da idéia de um ou vários seres sobrenatu-rais e de sua relação com os homens. 17 Mística ou ascese
Religiosidade
-1 Sentimento da religião; tendência natural para a adoração do que se reputa
divino ou superior a nós. 2 Qualidade de religioso. 3 Sentimento de escrúpulos
religiosos. 4 Conjunto dos sentimentos religiosos. 5 Exatidão ou pontualidade
no cumprimento e execução dos a-tos e deveres de cada um; fidelidade,
probidade, retidão, zelo. 6 Piedade, temor de Deus, espírito de oração. 7
Virtude específica dos membros de ordens, congregações e institutos religiosos;
observância das Santas Regras. 8 Religião.
Ritos
-1 Conjunto de cerimônias e fórmulas de uma religião e de tudo quanto se refere
ao seu culto ou liturgia. 2 Cerimonial próprio de qualquer culto. 3 Culto,
religião, seita. 4 Ordem ou conjunto de quaisquer cerimônias. 5 Sistema das
fórmulas e práticas das organiza-ções maçônicas. R. de iniciação, Sociol: cerimônias,
de caráter religioso ou não, realizadas na admissão de um indivíduo a uma
sociedade ou associação: Ritos de puberdade. R. de na-talício, Sociol:
solenidade realizada entre os povos antigos e os selvagens, por ocasião do
nascimento de um filho, a fim de purificar mãe e filho e dar a este força e
energia.
Teísmo
- Crença na existência de Deus e em sua ação providencial no Universo.
Teístas
-1 Que acredita na existência de Deus. 2 Pertencentes ou relativos ao
teísmo: Doutrina teísta. Pessoa que acredita
na existência de Deus.
No Rito Francês dizemos o seguinte: Quem desejar rezar, vá à Igreja... Estamos felizes e adotamos o Landmark de Findel...
ResponderExcluirAbraço fraterno !